PADRE BIANOR EMÍLIO ARANHA,NATURAL DE CANGUARETAMA, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. FOI DEPUTADO ESTADUAL POR POUCO TEMPO, FOI ELEITO EM 01 DE MARÇO DE 1930, CUJA LEGISLATURA FOI DISSOLVIDA PELA JUNTA MILIATAR EM 06 DE OUTUBRO DE 1930
Nascido em Canguaretama, no dia 05 de julho de 1881, Padre Bianor Emílio
Aranha, teve como pais Aranha e Alcina Esmeraldina Freire Aranha. Em 1895, já
era aluno do seminário da Paraíba, fazendo a partir daí todos os estudos
precisos, do curso secundário ao superior de Filosofia e Teologia.Ordenado
presbítero, a 15 de novembro de 1903, pelo bispo diocesano, Dom Adauto Aurélio
de Miranda Henriques.
De 1903 a 1904, assumiu a paróquia de Nova Cruz. Retornou a Capital da Paraíba
e fez-se professor do Seminário, ensinando Português, Geografia, Francês e
História; e no mês de fevereiro de 1906, deixa o professorado e vai ser Vigário
de Umbuzeiro até fevereiro de 1907, quando resolve ir com Dom Joaquim de
Almeida para o Piauí. Lá chegando, assume cargos importantes, como o de diretor
do Colégio Diocesano, de Reitor do Seminário, professor de dois outros
educandários, Cura da Catedral do Piauí em 1908, e logo após, Vigário de
Parnaíba, onde fundou um colégio, sendo o diretor.
Em 1909, deixou o Piauí e seguiu para o Rio de Janeiro. Veio para Natal em
1912, e foi capelão da Vila de Santo Antônio do Salto da Onça, voltando para
Nova Cruz em 1913, onde foi Vigário até 1915, viajando novamente para o Rio de
Janeiro. Ficou no Espírito Santo e, em 1916, tem a paróquia de São Paulo do
Calçado. Em 1917, foi Vigário em São Mateus, e nesta, permaneceu como Vigário
nove anos de Itaúna, Barra de São Mateus e Linhares. Voltou para o Rio Grande
do Norte e foi Vigário de Ceará Mirim em 1926, com o encargo de Taipu, Touros e
Lajes. Vigário do Acari em 1927, e de Caicó regendo Acari e Serra Negra do
Norte.
Foi para a diocese de Pesqueira em 1931, onde foi vigário de Espírito Santo,
Afogados de Ingazeira, Lagoa de Baixo e Custódia. Voltou a Natal em 1937 e foi
Vigário de Canguaretama, encarregado de Vila Nova, Vigário de Santo Antônio em
1938, Vigário de Santana do Mato e São Rafael em 1941; Vigário de Taipu e
Touros, de São Tomé em 1942, viajando nesse mesmo ano para São Paulo, onde é
Vigário em Barreto, diocese de Jaboticabal, e daí vai para Caetité, na Bahia;
tornando à Natal em 1944, sendo coadjutor de Macau, depois passa a Vigário de
São Rafael e novamente em São Tomé; Vigário de São José de Mipibu em 1945 e, no
ano de 1947, foi para a diocese de Amargosa, na Bahia, indo logo em seguida
para o Rio de Janeiro (1950), tornando-se coadjutor da Matriz de Glória.
Voltou para Natal em 1951 e foi novamente ser Vigário de Santana do Mato e São
Rafael até 1953; sendo convidado a assumir o cargo de Capelão da Medalha
Milagrosa, em Natal, cujo mesmo não aceitou, tornando-se por vontade própria,
Vigário em Nísia Floresta e Arês.
Em julho de 1953, ficou na diocese como sacerdote avulso, com residência em
Natal e, assim vivendo, sentindo-se doente, recolhendo-se à Casa de Saúde São
Lucas. Faleceu no dia 09 de Janeiro de 1959, aos 78 anos de idade, sendo
destes, 56 dedicados ao sacerdócio. Foi sepultado no cemitério do Alecrim.
O Padre Bianor foi um sacerdote muito benquisto do povo e bem admirado como
orador sacro, não lhe faltando convites para pregar nas festas dos padroeiros
das paróquias. No percurso de sua vida sacerdotal, viveu como Vigário de uma
paróquia para outra, em várias dioceses do Brasil, e assim esteve em 35
paróquias, além de capelão em vários lugares.
Fonte: http://www.familiajacome.com/2009/08/biografias-dos-patronos-das-escolas.html
acesso em 03/06/2012
FONTE – CRÔNICAS TAPUENSES