quinta-feira, 30 de junho de 2022

BIANOR EMÍLIO ARANHA

 


PADRE BIANOR EMÍLIO ARANHA,NATURAL DE CANGUARETAMA, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. FOI DEPUTADO ESTADUAL POR POUCO TEMPO, FOI  ELEITO EM 01 DE MARÇO DE 1930, CUJA  LEGISLATURA FOI DISSOLVIDA PELA JUNTA MILIATAR EM 06 DE OUTUBRO DE 1930


            Nascido em Canguaretama, no dia 05 de julho de 1881, Padre Bianor Emílio Aranha, teve como pais Aranha e Alcina Esmeraldina Freire Aranha. Em 1895, já era aluno do seminário da Paraíba, fazendo a partir daí todos os estudos precisos, do curso secundário ao superior de Filosofia e Teologia.Ordenado presbítero, a 15 de novembro de 1903, pelo bispo diocesano, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques.
            De 1903 a 1904, assumiu a paróquia de Nova Cruz. Retornou a Capital da Paraíba e fez-se professor do Seminário, ensinando Português, Geografia, Francês e História; e no mês de fevereiro de 1906, deixa o professorado e vai ser Vigário de Umbuzeiro até fevereiro de 1907, quando resolve ir com Dom Joaquim de Almeida para o Piauí. Lá chegando, assume cargos importantes, como o de diretor do Colégio Diocesano, de Reitor do Seminário, professor de dois outros educandários, Cura da Catedral do Piauí em 1908, e logo após, Vigário de Parnaíba, onde fundou um colégio, sendo o diretor.
            Em 1909, deixou o Piauí e seguiu para o Rio de Janeiro. Veio para Natal em 1912, e foi capelão da Vila de Santo Antônio do Salto da Onça, voltando para Nova Cruz em 1913, onde foi Vigário até 1915, viajando novamente para o Rio de Janeiro. Ficou no Espírito Santo e, em 1916, tem a paróquia de São Paulo do Calçado. Em 1917, foi Vigário em São Mateus, e nesta, permaneceu como Vigário nove anos de Itaúna, Barra de São Mateus e Linhares. Voltou para o Rio Grande do Norte e foi Vigário de Ceará Mirim em 1926, com o encargo de Taipu, Touros e Lajes. Vigário do Acari em 1927, e de Caicó regendo Acari e Serra Negra do Norte.
            Foi para a diocese de Pesqueira em 1931, onde foi vigário de Espírito Santo, Afogados de Ingazeira, Lagoa de Baixo e Custódia. Voltou a Natal em 1937 e foi Vigário de Canguaretama, encarregado de Vila Nova, Vigário de Santo Antônio em 1938, Vigário de Santana do Mato e São Rafael em 1941; Vigário de Taipu e Touros, de São Tomé em 1942, viajando nesse mesmo ano para São Paulo, onde é Vigário em Barreto, diocese de Jaboticabal, e daí vai para Caetité, na Bahia; tornando à Natal em 1944, sendo coadjutor de Macau, depois passa a Vigário de São Rafael e novamente em São Tomé; Vigário de São José de Mipibu em 1945 e, no ano de 1947, foi para a diocese de Amargosa, na Bahia, indo logo em seguida para o Rio de Janeiro (1950), tornando-se coadjutor da Matriz de Glória.
            Voltou para Natal em 1951 e foi novamente ser Vigário de Santana do Mato e São Rafael até 1953; sendo convidado a assumir o cargo de Capelão da Medalha Milagrosa, em Natal, cujo mesmo não aceitou, tornando-se por vontade própria, Vigário em Nísia Floresta e Arês.
            Em julho de 1953, ficou na diocese como sacerdote avulso, com residência em Natal e, assim vivendo, sentindo-se doente, recolhendo-se à Casa de Saúde São Lucas. Faleceu no dia 09 de Janeiro de 1959, aos 78 anos de idade, sendo destes, 56 dedicados ao sacerdócio. Foi sepultado no cemitério do Alecrim.
            O Padre Bianor foi um sacerdote muito benquisto do povo e bem admirado como orador sacro, não lhe faltando convites para pregar nas festas dos padroeiros das paróquias. No percurso de sua vida sacerdotal, viveu como Vigário de uma paróquia para outra, em várias dioceses do Brasil, e assim esteve em 35 paróquias, além de capelão em vários lugares.

Fonte: 
http://www.familiajacome.com/2009/08/biografias-dos-patronos-das-escolas.html acesso em 03/06/2012

FONTE – CRÔNICAS TAPUENSES

 

BIANOR EMÍLIO ARANHA

  PADRE BIANOR EMÍLIO ARANHA,NATURAL DE CANGUARETAMA , ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE . FOI DEPUTADO ESTADUAL POR POUCO TEMPO, FOI  ELEITO EM...